quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

É para ir para a guerra Rui?

Após uma jornada onde deviamos ter ficado a 4 pontos da liderança mas continuamos a 7 eis que na comunicação social as coisas dão uma volta de 180º e nós é que somos dados como os beneficiados da jornada.

Foi bom o Benfica ter mostrado a diferença de critérios entre o golo validado ao Estoril no nosso empate e o golo anulado ao Porto. Mas se depois na BTV classificam a vitória do Porto como justa então fica dificil. Assim que começou o falatório a pedir a expulsão de Otamendi só deviam ter mostrado a imagem em baixo.

Não sei o que Rui Costa vai dizer hoje. Foi bom a CMTV não ter direito a perguntas nas conferências de imprensa de Nelson Verissimo. Se for para os rasgar de cima a baixo, tal como o MP então começam a ir no caminho certo. Mas não se podem ficar por aqui. Liga, FPF, CD e CA têm de ser rachados de cima a baixo também. O que aconteceu no ultimo ano e meio em termos de arbitragem e disciplina é escandaloso.


 

Não temos um penalty a nosso favor com influencia na luta pelo titulo há 2 épocas. O último foi em Setúbal em 19/20. Na época passada fomos a equipa com menos adversários amarelados e nesta época só temos Paços e Vitória a nossa frente. Custa muito mostrar isto na BTV e nas redes sociais do clube?

Se o Rui Costa usar esta entrevista para partir para a guerra então depois cabe-nos a Nós irmos com ele. A linha editorial dos programas vai ser sempre a atacar o Benfica como se viu após os jogos desta jornada e aí cabe aos comentadores afetos ao Benfica perceberem o grau de importância que eles vão ter na defesa do clube.

Mas depois cabe também a Rui Costa perceber que tudo isto só funciona vencendo ou no minimo sendo competitivos dentro de campo. Porque se depois somos trucidados a cada jogo que fizermos contra um rival fica dificil estar a atacar somente os inimigos externos. E num Benfica competitivo não cabem Weigls.

Eu percebo que despachar Weigl é das decisões mais impopulares de sempre porque nem sequer metade do investimento conseguimos recuperar num jogador que a maioria dos adeptos acha ser o melhor da equipa. Mas tem de ser tomada. A decisão mais impopular da ultima década (renovação de Jorge Jesus) deu-nos um tetra inédito. Esta pode também começar a tirar-nos deste buraco que foi o retrocesso de 10 anos em termos de mentalidade desportiva.

Se não o fizerem eu aqui vou pela via mais dificil que é tentar abrir os olhos dos adeptos para a mentira que este jogador é. Para perceberem a diferença do que dizem e escrevem dele para o que realmente ele (não) faz em campo. E acreditem que até ao fecho do mercado ainda o vou rasgar aqui a bruta.

8 comentários:

  1. As duas decisões mais impopulares deram um tetra: ficar com JJ em 2013 e deixá-lo ir em 2015.

    Curiosamente as mais populares nunca nos deram nada... Excepto despedir Rui Vitória... Que no entanto voltou a por como hipótese despedir treinadores por tudo e por nada...

    E sim, Weigl tem de sair. Não há volta a dar. Fico enjoado só de o ver jogar... Quer dizer, jogar não... Em campo a fingir que joga enquanto se esconde de tudo e todos.

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    1. Aquela de 2013 apesar de ser dificil em termos emocionais foi acertada em termos racionais. Afinal de contas estivemos a um passo de conseguir uma época de sonho.

      Havia o problema do Cardozo que também podemos transpor para o que aconteceu com Pizzi. Naquela altura o Cardozo estava lixado porque no final da época saiu o Melgarejo (paraguaio) para entrar o André Almeida. Ficou a treinar a parte e alguém do plantel ficou do seu lado? O mesmo com o Carlos Martins. Alguém ficou do seu lado? Não ficaram porque apesar de Jesus ser uma besta em termos humanos os jogadores acreditavam no que ele fazia. Tinham acabado de estar numa final europeia.

      Agora não acreditaram porquê? Apesar de terem eliminado o Barcelona na fase de grupos da Liga dos Campeões. É isso é que o Rui Costa devia estar a tentar compreender em vez de dizer que aquilo são coisas que acontecem.

      Agora em relação ao Weigl. É dificil em termos emocionais. Mas e em termos racionais? É só ir comparar a primeira volta de 2019/2020 com a segunda. É só comparar a percentagem de vitórias com (+/- 80%) e sem (+/- 50%) ele na época passada. E mesmo que o rendimento do Benfica fosse igual com e sem ele basta olhar para o salário e perceber que o que faz em campo não justifica os 6M por época. Com esse valor dava para pagar os salários a um 6 e um 8.

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  2. Concordo, não podemos parar a luta até este flop desaparecer do Benfica. O Benfica tem muitos problemas para resolver mas entre todos esses problemas a resolução deste pode fazer a diferença para o futuro imediato. Agora não vale de nada despacha-lo para depois ir buscar um igual ou parecido.

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    1. Sem sermos competitivos dentro de campo é dificil criar união em torno do clube. Mas como já se viu pela entrevista de ontem nem dentro nem fora de campo as coisas vão mudar.

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  3. É para ser rasgado até que saia da equipa do Benfica. O Benfica não pode continuar refém de um jogador ou negócio. É curioso que tenha saído agora a noticia que Jesus disse que "preferia uma perna do Arão a um Weigl inteiro".
    Agora se assim era, o que o fez mudar de ideia? Foi obrigado a colocá-lo no 11? Por quem, porquê?

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    1. Pois. Ainda por cima parece que a discussão entre ambos antes da pré eliminatória da Champions aconteceu mesmo. Mas com isso ninguém se indigna. Se fosse um Pizzi ou um André Almeida até se esfolavam nas redes sociais a dizer que têm de sair.

      Cada vez começa a ser mais nitido que Jesus quis despacha-lo. Mesmo em relação a Grimaldo também pareceu ser essa a intenção porque no inicio da época deu muitos minutos a Nuno Tavares. No entanto aos poucos e poucos foi recuando nessas intenções. Talvez um dia se saiba porquê.

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  4. Belo post, e gostei da analogia com a renovação do Jesus em 2013.

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  5. A contratação desse jogador pago a peso de OURO é o maior atentado a história do Benfica.
    Deviam ser todos presos e expulsos do Clube.
    Até quando esta vergonha?????

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