Jogámos contra a segunda melhor defesa do campeonato. Jogámos com 4 jogadores acabados de recuperar de covid e apenas com um treino nas pernas. Jogámos com Taarabt e ainda juntámos Gabriel que não jogava há mais de um mês. Também não havia treinador no banco. Culpados e desculpas não faltavam se a coisa corresse mal com Weigl em campo. Mas Weigl começou no banco e... vencemos por 3-0.
Os últimos 4 jogos sem Weigl são: Benfica 4-0 Lech Poznan, Benfica 5-0 Vilafranquense, E. Amadora 0-4 Benfica e Benfica 3-0 Belenenses. 16 golos marcardos e 0 sofridos. É obvio que vão dizer que tem a ver com a qualidade dos adversários (como se Portimonense, Tondela, Santa Clara ou Nacional fossem super equipas) ignorando que o Estrela tinha apenas 3 golos sofridos em todas as provas quando nos defrontou ou que o Belenenses é a segunda melhor defesa do campeonato. Ou até que muitos jogadores sem ritmo estiveram nestes jogos.
Mas o Benfica fez um grande jogo? Não. Mas a diferença de agressividade na equipa é brutal. A distância a que defendemos da nossa baliza é muito maior. A quantidade de bolas que recuperamos mais perto da baliza adversária nem se fala. A velocidade com que a bola chega na frente idem. O tempo que a bola anda a rodar de um lado para o outro sem qualquer objectividade diminiu consideravelmente. Passamos a ter mais do que uma forma de atacar. Quando marcamos um golo procuramos o próximo.
Não existe comparação possível entre uma versão e outra. Numa parece que andamos a chá de camomila. Na outra a cafeína. Numa sem alma e sem chama. Na outra com o espirito de conquista que nos deu os varios titulos da última década.
Segunda joga-se o campeonato. Uma derrota e praticamente acabou para nós. Com um empate continua a ser possível mas seria preciso uma grande segunda volta. Mas com uma vitória, saídos deste surto de covid e já com o plantel praticamente imune, podemos arrancar para uma grande época.
Portanto preparem este jogo como o mais importante da época. Porque é. E sempre a pensar no melhor para o Benfica.