quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Um dos melhores jogos de futebol que assisti.

Que jogo... E não falo só da exibição do Benfica. Falo mesmo do jogo em si. Foi um jogo para guardar na memória por muitos e muitos anos. O Benfica esteve quase a fazer uma exibição perfeita. Faltou alguma eficácia e concentração nos últimos 15 minutos. Mas a qualificação ficou garantida. E com distinção.

No entanto, apesar do grande jogo, tivemos uma grande lição para retirar destes 90 minutos. Tudo pode mudar de um momento para o outro. Na segunda parte, até ao 70' a Juventus mal saiu do seu meio-campo enquanto o Benfica vulgarizava completamente aquela equipa. O expoente máximo foi aquela jogada mágica que culminou no remate de Rafa por cima da baliza. Estivemos a beira de fazer o 5-1 numa jogada que seria inesquecível e passados 5 minutos o jogo estava 4-3 com a Juventus em cima de Nós.

Que ninguém se esqueça destes 5 minutos no Benfica até ao último minuto do último jogo da época. A qualquer momento tudo pode mudar. O momentum de uma equipa é muito importante no futebol e para Nós é importante não o quebrar. Acredito que para a Juventus, apesar da derrota, aqueles 5 minutos podem ter sido o clique para mudar a época deles. Eles têm noção que estavam a jogar contra uma grande equipa e sabem que o que fizeram naquele curto espaço de tempo não é qualquer equipa que o faz. São essas pequenas coisas que trazem / retiram confiança a uma equipa. Nós não podemos deixar esmorecer a nossa.

4 comentários:

  1. A piada deste ano será recordar os weiglistas a dizer que o Aursnes era fraco a defender e nada de especial a atacar e que por isso não traria nada de novo em relação a Weigl. Bastou ver resumos dele no Youtube para ver a diferença deste viking para o alemão.

    O weiglismo vive em negação da realidade!

    Aursnes vai ser um grande reforço, vai dar rotação a Enzo, Tino e ainda vai fazer uma perninha na frente. É por isso que digo, temos de subir a fasquia de contratações para darmos qualidade no banco, temos de pagar 10-15 e até 20 milhões por jogadores que façam subir o nível. E este tipo de "suplentes" sobem e muito o nível. Permitem rodar uma equipa que joga em alta intensidade, sem perder qualidade. Agora imaginem que tivessemos avançado por Sangaré. Podíamos rodar Tino com Sangaré e Aursnes com Enzo ou João Mário. Mas para uns bom bom é torrar 6 milhões por ano num jogador sem qualidade e intensidade que só tem é marketing de instagram. Aí não se chocaram com os gastos, mas quando veio este viking era só insultar Roger Schmidt por dar 15 milhoes por um "suplente".

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  2. É impressionante como a mudança de 2 ou 3 peças numa equipa, a pode transformar completamente.
    O Benfica está completamente transformado, relativamente àquela equipa triste e conformada que se arrastou pelos relvados deste e de outros países, nos últimos 2 anos e meio.
    O autêntico cancro que havia no meio campo foi debelado, entraram 2 ou 3 jogadores competitivos, generosos, solidários e isso fez crescer todos os outros. Todos sabem o que devem e têm de fazer, todos sabem onde têm de estar. Até o Grimaldo, habitual calcanhar de Aquiles da equipa, por onde os adversários mais nos castigavam, já não parece tão frágil.

    Há várias lições a tirar deste início de época quase perfeito, que eu espero que Rui Costa e a restante direção, tirem.
    Mais do que treinadores mestres das táticas, coisa de que muitos treinadores portugueses se gostam de pavonear (em que muitos comentaristas da nossa praça também gostam muito de se exibir, mostrando e analisando lances ao microscópio, justificando derrotas e vitórias com detalhes técnico-táticos) mais do que isso, um treinador tem de ser um bom planificador, dar confiança a um núcleo de jogadores do plantel que formam a equipa e ser justo e coerente com todos os outros, dando-lhes as oportunidades merecidas e sempre em prol da equipa. Penso que esse tem sido o grande mérito do Roger Shmidt, para além de ter identificado os grandes problemas da equipa e ter sido inflexível com as pressões para ficar com este ou aquele jogador.
    O maior erro que uma equipa com aspirações, como o Benfica, pode cometer é andar a tentar valorizar jogadores, comprometendo vitórias, títulos, troféus.
    Mais vale assumir a perda do valor de compra de um jogador que não resulta, do que mantê-lo na equipa na esperança de alcançar um bom negócio. É um desastre anunciado. Isso deve ser a 2ª lição a tirar e infelizmente, sobretudo no consulado do Vieira viu-se muitas vezes este erro repetido.
    Também no aspecto do scouting e do recrutamento há lições a tirar. Mais do que jogadores bons tecnicamente, a competitividade do futebol actual exige jogadores lutadores e fortes mentalmente, que sejam capazes de jogar nos limites do risco e do desempenho atlético. Tenho muito apreço pelo Yaremchuk, pelo Vertonghen, pelo Everton, mas eles não tinham estas características. São demasiado macios nos duelos, nunca mudam de velocidade, em 90% dos passes privilegiam a segurança. E só há golos quando há risco, quando há um rasgo, quando há um golpe de asa.

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  3. Este jogo superou para mim o ultimo grande jogo europeu que considerava ser o Benfica Everton de 2009/10 na Liga Europa, que pouca gente viu por ter sido numa 5a às 4 da tarde. Os ingleses no estadio eram mais que os proprios benfiquistaa, algo que nunca tinha visto. Foi um recital de futebol, com exibições sublimes e magistrais de Aimar, Di Maria, Ramires culminadas na classe de Saviola e Cardozo. Um autentico massacre quando na altura o Benfica não metia ainda medo a ninguém. Piuca gente se recorda, pois pouca gente viu. Hoje esse jogo foi ultrapassado, vulgarizando uma equipa carregada de excelentes jogadores (quantos recusariam ter jogadores como Vlahovic ou Locatelli na equipa?) numa exibição cheia de futebol, classe e requinte, Se ainda não tinham percebido, o Benfica volta a apresentar-sebao mundo. Que consiga manter esta mentaludade e qualidade até ao fim da época!

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  4. E em cerca de uma semana, houve mais outros dois grandes jogos, ainda que contra equipas com menos argumentos, mas fizemos a nossa parte, algo que por vezes não acontece.

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