sábado, 9 de setembro de 2017

ALELUIA

E passados mais de 900 dias o Benfica voltou a jogar em superioridade numérica para o campeonato. Um recorde que deverá ser difícil de alguém bater nos próximos anos. E um recorde que passou sempre despercebido numa comunicação social sempre atenta a qualquer estatística que passe a ideia de favorecimento ao Benfica.

Novamente aconteceu o que eu já aqui falei. Podem existir 10 lances evidentes num jogo a prejudicar o Benfica que a comunicação vai falar apenas dos lances favoráveis ao Benfica mesmo que bem assinalados. Ontem num rápido zapping após o jogo lá estavam o penalty favorável ao Benfica e o golo bem anulado ao Portimonense a serem repetidos ad nauseam.

Do que não se falou foi dos 3 lances que noutros campos eram considerados penalties indiscutíveis. Um abalroamento a Pizzi e um puxão a Cervi ainda na primeira parte, e um salto sobre Luisão já na segunda. As jogadas de maior perigo do Portimonense nasciam invariavelmente de faltas claras que não eram assinaladas e que acabavam em contra-ataques perigosos, sendo o golo uma delas. Já perto do fim ainda ficou um jogador já amarelado do Portimonense por expulsar devido ao corte com o braço de uma jogada perigosa.

Indo ao jogo não existe muito a destacar. A exibição foi muito pobre e até mesmo os magos Jonas e Pizzi estiveram desastrados. Apenas se salvaram os quase 20 minutos entre o empate e o segundo golo. Depois voltou a inexplicável tremedeira na parte final. Mas quero realçar alguns pontos.

Temos um défice muito acentuado de técnica a nível dos centrais. Nenhum deles, a não ser Ruben Dias, tem qualidade para sair a jogar. Não é por acaso que Vitória para tentar ganhar o jogo preferiu recuar Samaris para central e Zivkovic para defesa esquerdo. Porque nenhum jogador conseguia sair a jogar na defesa. Para mim ou Ruben Dias começa a ser lançado ou então tem de se explorar esta solução de Samaris.

No meio-campo parece que continuamos a cometer um erro que nos custou muitos pontos na época passada. Esteja mal ou esteja bem Pizzi joga sempre. Na época passada perdemos na Madeira e empatamos em Paços de Ferreira porque Pizzi estava condicionado com amarelos e arredava-se dos adversários. Aí ficaram 5 pontos. Depois na derrota em Setúbal Pizzi andou em campo lesionado e voaram mais 3 pontos.

Ontem novamente o mesmo. Pizzi nem a 50% estava e mesmo assim jogou os 90 minutos. Vale mais um jogador de menor qualidade mas a 100% por cento do que um bom a 50%. E Rui Vitória tem de começar a ganhar coragem para deixar Pizzi no banco quando ele não está bem fisicamente.

Quanto ao resto foram 3 pontos que para mim parecem valer mais do que isso. É nestes jogos onde tudo sai mal, e mesmo assim vencemos, que se ganham os campeonatos. É que nos jogos onde tudo sai bem ganha-se sempre. Quando sai mal é que isso já não acontece com tanta frequência. Para além disso é recorrente estes jogos fracos antes e depois da Champions.

4 comentários:

  1. O problema é que não há quem substitua o Pizzi!
    Todos à espera que saia um passe mágico que debloqueie um jogo e então, usa-se o homem ad-nauseum!

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    1. Nunca vamos saber se existe se não experimentarem outra solução. Não temos ninguém igual a ele (também não é fácil) mas pode por exemplo colocar-se lá o Filipe Augusto e dar maior liberdade aos jogadores da frente.

      Eu sei que pouca gente gosta do Filipe Augusto mas para mim é um grande jogador. É duro, luta, e tem um excelente passe a curta e longa distância.

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  2. Keaton e o Tabo, pod,e substituir o Pizzi, a iquipa esta jogando meljohr que a A, ie, acho deveriam trocar a A passa para B e esta passa a jogar na Proliga.

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    1. Florentino, Gedson e Keaton são grandes jogadores. Não me admiro se pelo menos um deles ainda chegar ao plantel principal esta época.

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