segunda-feira, 22 de março de 2021

Finalmente uma grande vitória

Grande vitória em Braga. Mais de um ano depois conseguimos finalmente vencer um jogo crucial. Vitória que foi conseguida com mais uma arbitragem deplorável. Uma dualidade de critérios gritante durante todo o jogo. Em faltas e cartões. Reparem só nesta falta assinalada a Taarabt (continua a perseguição) e como nasceu uma das melhores oportunidades do Braga no jogo. Isto para não falar nos amarelos que ficaram por mostrar só na primeira parte a Esgaio, Borja ou Tormena em faltas semelhantes as que deram amarelos a Otamendi e Diogo Gonçalves, ou o quarto penalti da época revertido pelo VAR por um fora-de-jogo de 10cm.

Não faltou também mais um penalti por marcar e um lance de falta clara sobre Rafa à entrada da área, já na segunda parte, em que ficava só com o guarda-redes. Tudo isto varrido para debaixo do tapete pela MDCSDQT. Já a expulsão de Fransérgio foi mais do que justa. João Pinheiro foi adiando ao máximo o primeiro cartão ao Braga e acabou por falhar num dos capitulos da cartilha arbitral que tem sido usada em jogos do Benfica que consiste em, aconteça o que acontecer, nunca mostrar um amarelo a um lateral ou médio nos primeiros 60 minutos de jogo. Depois de tantos amarelos perdoados ao Braga nos primeiros minutos não teve coragem de perdoar mais um a Fransérgio. No lance do segundo amarelo não havia como fugir. Mas não deixa de ser incrivel como já está tão enraízada esta cultura em Portugal de que mesmo decisões correctas, se forem a favor do Benfica, são todas questionadas e consideradas como más decisões.

Em relação à equipa destaco termos jogado com 6 jogadores agressivos e fortes fisicamente (Diogo, Lucas, Otamendi, Vertonghen, Taarabt e Seferovic). Um pouco mais do tem sido costume. E nota-se logo a diferença.

Em termos individuais destaco o Seferovic e os centrais.

Quanto a Seferovic é verdade que falha muitos golos. Mais do que é exigivel para um avançado de uma equipa como a do Benfica. No entanto é de longe o jogador que mais vezes aparece a finalizar. Aparece como poucos nas zonas certas e desgasta muito as defesas. Se marcasse metade das oportunidades que tem também não estaria cá.

Depois os centrais. Desde 2013/2014 que não temos um conjunto de centrais tão bons. Na altura tinhamos Luisão, Garay e Jardel. Os 3 nas melhores fases da carreira. Daí para cá nunca mais tinhamos investido a sério nessa posição e com a saída de Luisão e declinio de Jardel sofremos época após época (principalmente em termos europeus) por causa disso. É sem dúvida o melhor que vamos tirar para a próxima época.

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