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quinta-feira, 14 de abril de 2022

Era possível

Tinha sido possível vencer esta eliminatória. Ou pelo menos ter lutado até ao fim. Tínhamos a nosso favor eles terem o jogo do titulo entre os 2 jogos e uma meia-final da Taça a disputar depois, ambos contra o Manchester City. Aliás, basta ver como como o City acabou o jogo de ontem de rastos e encostados as cordas.

Apesar de ter sido bonita a réplica que demos e a festa que os adeptos fizeram a verdade é que o Liverpool só jogou a 100% durante 45 minutos nesta eliminatória. No resto da eliminatória apenas controlaram. Para sonhar em passar devíamos ter sobrevivido 1 jogo e meio com e eliminatória em aberto e depois aproveitar o cansaço deles para tentar vencer a eliminatória nos últimos 45 minutos. Foi essa a estratégia do Atlético e estiveram muito perto de o conseguir.

Agora saídos do sonho e voltando a realidade temos como objetivo até final da época evitar que o Porto venha fazer a festa a Luz. Serão agora mais de 3 meses de espera até iniciar a nova época. Novamente com eliminatórias da Champions.

Em Alcochete tivemos o exemplo do que é uma equipa competitiva. Durante 90 minutos sempre coesos e a secar completamente a equipa do Sporting. Sem nunca os deixarem sair a jogar. Com capacidade para recuperar bolas em zonas altas e explosivos quando havia espaço para aproveitar.  Cher Ndour e Diego Moreira são 2 jogadores com 17 anos e ambos são mais fortes fisicamente do que 90% do plantel principal do Benfica. Para além de ambos também Martin Neto e o esloveno (com Ndour) formaram um meio campo que faz corar de vergonha o da equipa principal. Gostei também bastante do central António Silva que não conhecia.

Se calhar vai passar por aqui a nossa salvação quando daqui a 1 ou 2 a equipa principal for um deserto e já não houver dinheiro para ir buscar melhor ou sequer pagar aos que lá tivermos. E só não será já na próxima época porque temos um Darwin.

1 comentário:

  1. Teria sido possível se em vez de terem desistido da época em Dezembro, tivessem acreditado que ainda havia algo para ganhar. Graças à falta de ambição (ou de vontade), tivemos uma equipa quase de reservas para abordar a Final da Taça da Liga, e na quarta notou-se claramente a ausência de soluções no plantel.

    O que os dirigentes do Benfica têm andado a fazer desde 2017 é nitidamente fazer figura de corpo presente. Estratégia, rumo, compromisso com o clube, isso não é nada com eles. Também quando se dá tanto poder e protagonismo a alguém que nem sequer é benfiquista, estranho seria era termos sucesso.

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