Só lá vai com um novo apito dourado.

A frase é de Sérgio Conceição para justificar o pior roubo a que já assisti no futebol (pior porque foi com VAR). O melhor que conseguiu arranjar foi esse árbitro não ter prejudicado o Benfica. E isto espelha o pensamento reinante em Portugal. Se um árbitro não prejudicar o Benfica é trucidado. Nessa altura, nas televisões e nos jornais, gerou-se uma onda de indignação por Fábio VARíssimo não ter deixado passar um golo irregular em claro (já era o segundo nesse jogo) porque o fora-de-jogo era por pouco. 

Curiosamente nessa altura, sem que ninguém pedisse,  o CA publicou o áudio dessa jogada. Depois disso já o negou por mais que uma vez ao Benfica. É a tal transparência. Em pouco mais de 2 anos com Proença e Fontelas, desapareceram os relatórios de observadores, as notas dos árbitros e até mesmo os critérios de avaliação dos mesmos. Na justiça andam casos de árbitros pendentes por terem sido indevidamente relegados de categoria. Uma autêntica bandalheira validada pela comunicação social deste país.

Isto só vai terminar quando a justiça entrar em acção. Se antigamente se refugiavam nos habituais "não conseguiu ver" e "milésimos de segundo para decidir", hoje com VAR, um erro grosseiro não é aceitável. Quanto mais dezenas em apenas época e meia sempre para as mesmas 2 equipas. Chega da história de eles serem incompetentes. Não são. Se agora não vêm é porque não querem. E é preciso investigar porque é que não querem.