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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Quando o auto-elogio se transforma em na maior auto-critica

"Quando cheguei ao Sporting dispensei 14 jogadores e fui buscar 8, lote onde se inclui o Gelson e o Matheus, mais a recuperação do Esgaio. Em janeiro entraram mais seis. Curiosamente são, em número, os mesmos 14 que saíram. Em relação aos que dispensei, disse na altura ao presidente que eram jogadores que não tinham valor para os objetivos e grandiosidade do Sporting. Nunca iriam valorizar o clube. [...]"

"[...]Quando cheguei ao Sporting, e o presidente é minha testemunha, ao fim de um mês quis ir-me embora. Porquê? Olhei para o tinha e pensei: ‘mas o que é isto?’."

Jesus continua imparável em termos comunicacionais.

Em mais um momento de bajulação da sua pessoa quis passar a mensagem que ele é o maior porque sabe formar planteis e o actual plantel se deve única e exclusivamente a si.

O problema é que o que se tira das suas palavras é:

Chamou incompetente a todos os que trabalhavam no Sporting antes da sua chegada. Principalmente presidente e directores desportivos.

O único a quem não chamou incompetente foi ao antigo treinador que "com jogadores sem valor" venceu uma Taça de Portugal e para isso não desistiu de nenhuma prova.

Chamou incompetente a si próprio porque com um plantel melhor ganhou BOLA.

Ao não mencionar que o plantel que tem neste momento custou mais de 40 milhões de euros e que a massa salarial já mais que duplicou desvalorizou todo o esforço que tem sido feito desde a sua chegada.

Pelo meio na entrevista começou já a preparar um possível insucesso esta época devido ao investimento dos outros.

O homem realmente não aprende. E ainda bem.

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