A MAIOR VERGONHA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL PORTUGUESA.

A 14 de Maio de 2014 aconteceu um dos maiores escândalos de arbitragem nas competições europeias e seguramente o maior numa final que eu me recorde. O Benfica foi roubado não em 1 pênalti pela mão armada de um Carriço qualquer mas sim em 3 pênaltis e 2 expulsões perdoadas a jogadores adversários. Ainda antes deste jogo já o Benfica tinha sido prejudicado para esta partida com expulsões de Enzo e Markovic e um amarelo a Sálvio que o retirava da final. Em relação a Enzo e Sálvio eram justificadas num jogo normal mas não num jogo em que o critério do árbitro foi inacreditável a favor da Juventus. Em relação a Markovic foi um erro do árbitro ao confundi-lo com Artur. Viu-se pelas imagens televisivas e mesmo o jogador da Juventus envolvido nesse lance o confirmou. De nada serviu ao Benfica uma vez que a UEFA decidiu não despenalizar o jogador benfiquista.

Após o jogo as televisões portuguesas abafaram completamente este roubo. Roubo que se fosse ao contrário faria corar de vergonha qualquer português (qualquer um não. Alguns ganham assim à 30 anos e não têm vergonha nenhuma) por vencer assim um troféu. O que se viu foi surreal. O Benfica foi tratado como se fosse a equipa estrangeira e o Sevilha a equipa portuguesa. As capas dos jornais do dia seguinte atestam isso mesmo. A comunicação social portuguesa passou uma borracha sobre um dos dias mais negros da UEFA de Platini. Platini esse que eles tanto gostam de atacar quando o visado não é o Benfica.

A escandaleira foi tão grande ao ponto de em Espanha na análise ao jogo os espanhóis terem ficado estupefactos com o que se tinha acabado de passar em campo.

Agora digam se não é revoltante ver capas como a de hoje do record a justificar a derrota do Sporting com um pênalti de Vieirinha, num jogo em que podiam ter sido goleados por 5 ou 6. Um jogo em que o Wolfsburgo apertou com o Sporting quando quis e como quis. E apenas não apertou mais porque sabem que chega perfeitamente. Outra coisa que seria bom relembrar é que o Wolfsburgo jogou sem os seus 2 médios titulares (Guilavogui e Luiz Gustavo) e sem Perisic que é o habitual titular de uma das alas do ataque.

De resto ficam as capas de alguns jornais a seguir a jogos em que as equipas portuguesas foram prejudicadas na Europa. Equipas portuguesas com excepção ao Benfica claro.

O jornal Record e o canal televisivo SIC estão a provar esta época mais do que nunca que são órgãos de comunicação social ao serviço do Sporting. No caso do Record já se perdeu a conta às capas bajulatórias aos seus jogadores e principalmente ao seu treinador. Já para não falar das capas asquerosas contra o Benfica e os seus profissionais. Custa a entender o porquê das entrevistas de Luis Filipe Vieira, Jorge Jesus e alguns jogadores do Benfica a este jornal.

No caso da SIC conta com um conjunto de comentadores lagartos (não confundir com sportinguistas) sendo o mais nojento Rui Santos com um programa que consiste em monólogos sobre a verdade desportiva. Ou melhor, sobre a sua verdade desportiva que chaga ao ponto doentio de nas suas tabelas da verdade retirar pontos ao Benfica por causa de um golo contra o Benfica BEM anulado. Outros como Ribeiro Cristovão, Jorge Batista ou David Borges são mais do mesmo. Ontem na análise ao jogo não conseguiram passar da primeira parte. O jogo para eles só existiu até ao pênalti não assinalado a favor do Sporting. A segunda parte onde o Wolfsburgo decidiu acelarar e massacrar o Sporting (com 6 ou 7 oportunidades de golo e não 2 como aconteceu no massacre do Sporting - Benfica) para eles não existiu.

É por estas e por outras que a sede de vitória é cada vez maior mesmo depois de uma época em que vencemos tudo internamente. O ódio que é destilado nestes 2 orgãos de comunicação social e em outros afectos ao Porto como são o jornal ojogo, a RTP, a TVI e a Sportv (abola também não está longe de o ser) alimenta ainda mais esta fome de títulos. Que o Benfica não desarme vitória atrás de vitória à procura do titulo. Faltam 12 vitórias para o titulo e é para isso que temos todos de trabalhar para o conseguir. Amanhã temos mais uma difícil batalha para vencer.